King Kong, um verdadeiro clássico do cinema americano, que teve sua primeira e mais maravilhosa versão filmada em 1933. Dirigido em conjunto por Merian Cooper e Ernest Schoedsack e estrelado pela bela Fay Wray, o filme prende os cinéfilos as telas até hoje.
O filme:
Começa com Carl Denham (Robert Armstrong), um cineasta famoso por seus filmes em locais selvagens, que está atrás de uma atriz para seu novo filme, que será em uma ilha isolada e desconhecida no pacífico.
Então ele encontra Ann Darrow (Fay Wray) nas ruas de Nova York e a leva para ser a estrela.
Mas nessa ilha ele, Ann e toda a tripulação encontram coisas que nem imaginavam, como uma enorme civilização primitiva.
E ai começa a se desenvolver a história do “Grande Kong”, um gorila gigante a quem a civilização nativa oferece Ann, a bela garota que rouba o coração do gigantesco e monstruoso gorila.
Mas Carl resgata Ann, e a partir dai, uma das maiores aventuras da história começa.
Por que um clássico?
O filme é bem estruturado, com uma trilha sonora fascinante, que nas cenas mais “apavorantes” aumenta ainda mais a tenção.
O roteiro é interessante, pontual e único, sem graves falhas aparentes, claramente não podemos exigir um roteiro “redondinho” de 1933, mas com certeza é imensamente melhor que muitos roteiros de hoje em dia, sendo que na década de 30 os artifícios não eram os mesmos e os roteiristas tinham mais limitações.
Os efeitos especiais para a época são fantásticos, mas muito mesmo, algo que até então não tinha sido visto, chegando ao ponto de as pessoas acharem que o King Kong era um gorila de verdade, mas como é mostrado no documentário Terror Universal, tudo foi feito com uma mão gigante e o resto foi tudo na base dos efeitos.
O filme se passa em vários lugares, como o navio, a ilha, a floresta dentro da ilha e a cidade de Nova York, com seu auge na batalhe aérea no Empire State.
As atuações foram em grande parte boas/satisfatórias, com Fay Wray se destacando de todos, neste que foi o grande papel de toda sua carreira, um papel claro de mocinha em perigo, que se tornaria muito comum depois de King Kong, mas acima de tudo uma atuação sem clichês e cenas forçadas.
O filme hoje é considerado um patrimônio histórico americano, e considerado pela revista Empire o maior filme de monstros de todos os tempos.
Nota: 8/10