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Aos 11 anos, garoto americano é ordenado pastor

Autor: Diene Batista 4 de setembro de 2012 0 Comentário

O menino Ezekiel Stoddard tem apenas 11 anos, e poderia estar brincando com os amiguinhos, jogando videogame ou trocando mensagens pelo celular. Entretanto, ele optou por exercer uma função complicada até para gente grande: é ministro na Igreja Plenitude do Tempo, comandada pela mãe e pelo padrasto, em Washington, Estados Unidos.

Ezekiel é mais novo pastor do país. A situação, apesar chamar a atenção da mídia e dos fiéis, não é novidade. Segundo informações da BBC Brasil, desde o século 18, houve pelo menos 500 casos reconhecidos de crianças pregadoras nos EUA. Os dados são de um ex-pastor que estuda o fenômeno.

Em entrevista à BBC, o garoto contou que ele considera um “elogio” o fato das pessoas o considerarem muito jovem para pregar. Dedicado, investe cerca de seis horas semanais para os estudos da Bíblia. Mesmo escrevendo aquilo que vai ministrar durante os cultos, Ezekiel explica que pode mudar a direção da pregação, caso assim seja guiado pelo Espírito Santo.

Unção ou farsa?

As décadas de 1910/1920, no início do Pentecostalismo, foram o ápice da pregação infantil, fenômeno que ainda hoje desperta curiosidade e gera debates acalorados seja nos Estados Unidos, seja no Brasil ou na Indonésia, países em que também existem registros de crianças comandando os trabalhos nos templos.

Há quem defenda que os pregadores-mirins são mais motivados pela atenção que recebem e pelo empurrãozinho dos pais do que por Deus. O principal questionamento de quem se posiciona assim é: uma criança entende a mensagem divina ou os meandros de uma igreja? Porém, muitos acreditam que Deus pode falar por meio de uma criança. Se Ele pode usar qualquer um, por que não usaria uma criança?

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