O décimo segundo clássico do rock vai ter uma novidade hoje, a primeira entrada de música nacional na lista, provavelmente a primeira de muitas, vamos iniciar com o grande músico poeta nacional Cazuza.
O Tempo Não Para é a música escolhida, música está que da nome ao quarto álbum solo do jovem poeta, de grande carreira solo e com a banda Barão Vermelho.
História da música O Tempo Não Para:
“Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades, o tempo não para, não para, não, não para”… era assim que Cazuza pensava e essa talvez seja uma das músicas mais fortes dele, que mesmo de 1989 se encaixa perfeitamente nos dias de hoje, como a maioria dos trabalhos dele.
Outro momento digamos emocionante e pessoal de Cazuza na música é: “mas se você acha que eu tô derrotado, saiba que ainda estão rolando os dados” trecho que faz referência a grande parte da população brasileira e principalmente a mídia, que considerava que Cazuza já estava praticamente morto pela aids (Cazuza viveu quase mais dois anos).
A composição é de Cazuza juntamente com Arnaldo Brandão e Howard Ashman.
O Tempo Não Para (Cazuza):
Apresentação no Canecão (Rio de Janeiro) em 1988.
O Tempo Não Para (Frejat e Barão Vermelho):
Apresentação no Planeta Atlantida (Rio Grande do Sul) em janeiro de 2005.
Letra O Tempo Não Para (Cazuza):
Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha num palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para (Crédito da letra: Letras.mus.br)
Outros clássicos do rock:
It’s a Long Way to The Top – AC/DC
I Love Rock ‘n’ Roll – Joan Jett
Another Brick in The Wall – Pink Floyd