A prática conhecida como voto de cabresto assumiu a sua vertente religiosa. Trata-se do voto de cajado. Se em décadas passadas os coronéis garantiam aos políticos o apoio de quem estava sob seu domínio, atualmente líderes religiosos usam – e abusam – do prestígio junto aos fiéis para eleger seus candidatos. E não importa a cor partidária do “ungido”: ele irá ocupar espaço privilegiado no púlpito e ganhar uma campanha