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O retorno das forças do mal em Diablo 3

Autor: Diego Frederici 22 de agosto de 2012 0 Comentário

Após anos de espera, muita ansiedade, e um tiquinho de medo, a grande produtora norte americana de jogos eletrônicos, Blizzard, faz a alegria dos fãs de games de rpg e ação e lança Diablo 3.

A série, que iniciou sua carreira nos pc’s, em 1996, vinha com uma proposta divertida, de misturar a ação do combate de monstros e feras malignas, com elementos de rpg, estilo em que o personagem adquire novas habilidades, conforme avança no jogo. No entanto, ao contrário de outros games que seguiam esta receita, como Zelda, podia-se escolher entre três personagens com características e poderes distintos, além de chamar a atenção o suspense e o clima de terror, como a música pesada, e os gritos agonizantes que permeavam a fase das catacumbas.

Cena de Diablo

O título conquistou uma legião de fãs ao redor do mundo, sendo posteriormente desenvolvida uma versão para o Playstation, videogame de 32 bits da Sony.

Quatro anos depois, no ano 2000, a Blizzard apresentava aos gamemaníacos a continuação de um de seus maiores sucessos. Diablo 2 chegava ao mercado já com status de um grande jogo, permanecendo por semanas na lista de mais vendido. A jogabilidade mudara um pouco, com a inclusão de muito mais itens a serem conseguidos e ‘dropados’ dos inimigos mortos, sem contar a classe de personagens, que foi incrementada. Inicialmente, era possível escolher entre cinco deles. Com a expansão Lord of Desctruction, além de aumentar o tamanho do game, esse número subiu para sete.

Mais de uma década se passou desde então. Os doze longos anos de espera fez com que pipocassem, aqui e acolá, boatos de que a desenvolvedora de jogos abandonasse uma sequência, preferindo investir seus recursos em outros projetos também consagrados, como World of Warcraft e Starcraft. Para nossa sorte, tudo não passava de balela.

Lançado em maio de 2012, não é exagero dizer que, para muitos, Diabo 3 era o título mais esperado do ano.  Com gráficos mais bonitos e verdadeiras cenas cinematográficas, que ajudam a entender melhor o enredo, a produção vendeu, até 31 de julho, dez milhões de cópias ao redor do mundo. Outro número que ilustra o quadro é a venda de jogos de computador em maio de 2012, em compração ao mesmo mês de 2011. Segundo o grupo PND, o comércio no seguimento subiu 31%, graças ao software de entretenimento.

Nem tudo são flores, entretanto. Nos primeiros dias, após chegar ao mercado, muita gente teve que aguentar a frustração por não conseguir passar suas tão esperadas horas na luta contra o mal, mesmo em posse de uma das cópias do jogo. O fato é que, a procura por ele foi tão grande, que surpreendeu a própria Blizzard, como ela mesmo reconheceu, num pedido de desculpas aos usuários. Diferente de seus predecessores, Diablo 3 é um jogo on line, cujos únicos servidores disponíveis são da produtora, ou seja, tinha tanta gente querendo jogar, que o server caiu!

Esse fato levantou alguma discussões entre especialistas e jogadores. Controlar o acesso ao game, por um servidor oficial, pode sim diminuir bastante a incidência de pirataria e cópias ilegais. Alguns dizem, entretanto, que não é um preço baixo a se pagar pela diversão, justamente pelo fato da Blizzard não permitir a um jogador sem acesso a internet desfrutar algumas horas de combate virtual. Embora improvável, temos de considerar uma hipótese óbvia: e se houver uma pane mais grave nos servidores ?

Entre mortos e feridos – descontando aqui os monstrengos derrotados do jogo – Diablo 3 parece ser uma boa pedida, sobretudo àqueles que tem seu lado nerd latente. E para ajudar na sua decisão, confira abaixo uma das cenas do game e reponda: vale a pena tirar o machado do armário?


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