Olá, internautas! Esse é o meu post de estreia no GF Notícias.  Meu nome é Diene Batista e sou jornalista por formação. Foca: recém-formada. Mas com experiência em impresso, rádio e assessoria de imprensa. Além da prática jornalística, a pesquisa acadêmica  fisgou minha atenção ao longo da graduação. Com ela, pude relacionar comunicação e religião, dois temas que considero importantes.

Eles guiarão as discussões neste espaço, com postagens sempre aos domingos, terças e quintas. Nos textos, destacarei assuntos ligados aos evangélicos, segmento religioso que vem ganhando cada vez mais importância no Brasil. A crescente visibilidade não é creditada apenas na conta do crescimento numérico, mas se deve também às  polêmicas envolvendo lideranças, conluios políticos e, mais recentemente, a “cura gay”.

Mas, afinal, qual a identidade do evangélico brasileiro? Responder com exatidão essa pergunta é um desafio tanto para estudiosos quanto para os religiosos. O perfil do “bíblia”,  pessoas que andam de terno ou saia longa e vão à “igreja de crentes”, já não cabe ser usado. E isso há um bom tempo.

O mesmo ocorre com o estereótipo de que crente é pobre. Parte significativa do segmento evangélico acumula bens materiais, almeja prosperidade aqui e agora e não tem vergonha de exibir os “presentes dados por Deus”: carros zero quilômetro, em geral. E, quem diria, ser evangélico não significa necessariamente ter ligação visceral com a  igreja: a figura do “crente” não praticante cresceu e apareceu.

Essas (aparentes) contradições, as rupturas e continuidades no cenário evangélico, as polêmicas e as novidades estarão na pauta de debates deste espaço: dos protestantes clássicos ao neopentecostais, de canções gospel a política. Com a sua participação, claro! Comente, curta, compartilhe. Debata!